Duas das melhores cozinhas de bares em cartaz na cidade têm dedo do cozinheiro Bruno Magalhães. A começar pelo excelente Botero Bar, que fez a fama do Mercadinho São José, em Laranjeiras, e agora está de casa nova no mesmo bairro. A patente, em versão mais enxuta, também existe no Méier e na Tijuca, com o Botero em Pé. Outro empreendimento do chef é o igualmente incrível 1928, que abriu as portas este ano, em Botafogo, com cozinha comandada por Cezar Cavaliere.
Para o Top5 Rio, Bruno escolheu seis petiscos de boteco imprescindíveis na cidade. A maioria deles fica, é claro, na Grande Tijuca.
"Os petiscos do Bar da Gema já deveriam ter sido tombados. A polentinha com rabada (R$18) é daqueles que você suja a mão, lambe os dedos e fica triste demais quando acaba. Vale encostar no balcão e bater um papo com a Luiza. Se for às terças, vai comer a melhor coxinha do mundo e, dependendo do papo, ganha um torresmo de presente da Musa das panelas".
"A moela com purê de batata doce, torresmo picado, cebola tomate e coentro (R$20) é fora de série. Para quem acha que não gosta de moela é uma grande oportunidade de se surpreender. Os petiscos do Bar do Momo são incríveis, verdade, mas viram uma desculpa pra comer o pudim da Dona Glória depois".
"O Porquinho no Quimono (R$19,60 - 3 unidades; R$31,90 - 6 unidades), merecidamente o campeão do Comida di Buteco 2014, é destaque do Bar da Frente. A boa é fazer um almoço tardio e estender noite adentro comendo os petiscos. Tudo no Bar da Frente é demais!".
"O pastel Porquinho Embriagado, do Cachambeer, é farto e super suculento. A dica é chegar cedo, pois fica cheio, e curtir a fila com os pastéis e chope gelado. E, ainda, divertir-se ouvindo as histórias do Marcelo".
"Localizado em uma rua pacata da Tijuca, o pequeno Bar Madrid prepara um delicioso jiló com camarão. É, sem dúvida, o melhor jiló dos botequins da cidade. O papo com os primos Felipe e André completam a visita, que tem várias opções de petiscos, alguns com influência madrilenha, terra de origem da família".
